<font color=0094E0>As tarefas de informação e propaganda<br> o reforço do Partido</font>
Vivemos num tempo onde a ofensiva ideológica, destinada a legitimar o carácter explorador, injusto e desumano do capitalismo, assume uma colossal dimensão. Ofensiva ideológica que, desenvolvendo-se à escala internacional, está também reflectida no branqueamento e promoção da política de direita do Governo PS.
São tempos onde, a par de extraordinários avanços científicos e tecnológicos dos meios de comunicação social, assistimos a uma cada vez maior concentração da sua propriedade nas mãos do grande capital.
Tempos de gigantescas operações mediáticas como as que foram produzidas a propósito da agressão e ocupação do Iraque, da imposição do Tratado de Lisboa aos povos dos países da União Europeia, ou, mais recentemente, das eleições presidenciais norte-americanas.
Tempos onde a sofisticada manipulação da informação é feita ao minuto, não apenas para condicionar as opções de cada momento, mas as opções de fundo, opções políticas, ideológicas, eleitorais, opções de classe.
Tempos onde a actividade editorial se encontra cada vez mais concentrada e dependente e onde os sistemas de ensino projectam os valores das classes dominantes.
Tempos onde se agravam as limitações à liberdade de informação e propaganda por via de leis e práticas antidemocráticas particularmente dirigidas contra o PCP.
Dito de outra forma, são tempos de manipulação, deturpação, mentira e censura, tempos de perigosas manobras destinadas a esmagar a liberdade de expressão, o pluralismo, o direito à propaganda política.
Em Portugal, os mesmos que silenciam o PCP, promovem e valorizam outros partidos, sejam os que beneficiam e concretizam a política de direita, sejam os que, dizendo combatê-la, na verdade procuram impedir o crescimento e o reforço do nosso Partido.
Uns e outros, projectam valores, concepções e modelos facilitadores da aceitação das «dificuldades», das «inevitabilidades», da «ordem natural das coisas» e procuram limitar a compreensão da natureza exploradora do capitalismo, empurram as massas para alternarem entre opções políticas e eleitorais que garantam a continuidade da política de direita, diluem as suas próprias responsabilidades, apagam as contradições de classe, tentam eliminar a perspectiva de luta e as possibilidades de transformação da sociedade.
É neste quadro cada vez mais exigente e complexo, que levamos por diante as tarefas de informação e propaganda do nosso Partido.
Uma intervenção que, sendo de denúncia, assume também um papel de esclarecimento e mobilização para a luta, de esclarecimento sobre as reais possibilidades de resistir e avançar. Uma intervenção que, afirmando o ideal comunista, projecta o PCP como o partido da classe operária e de todos os trabalhadores, como a grande força nacional não só de oposição à política de direita, mas também, força portadora de propostas e soluções para os problemas concretos do nosso País, como a opção justa e necessária para muitos homens, mulheres e jovens que aspiram a mais justiça, liberdade, democracia e paz e que, em muitos casos, podem e devem, esses homens e mulheres, tornar-se comunistas.
E não é apenas para vencer bloqueios, silenciamentos e deturpações que o nosso Partido, numa actividade de informação e propaganda sem paralelo na vida política nacional, distribui milhões de documentos, afixa milhares de cartazes ou faz centenas de iniciativas de agitação. A presença, as posições, opiniões e propostas do Partido decorrem da necessidade de ter um Partido profundamente ligado às massas, ligado ao pulsar da vida, às dificuldades e à luta do nosso povo.
Crescentes limitações de direitos
A resposta às crescentes limitações que se nos colocam no acesso aos principais órgãos de comunicação social, a resposta às limitações antidemocráticas ao direito de propaganda, é o reforço dos nossos próprios meios de propaganda, é o reforço daquilo que depende única e exclusivamente da nossa organização e capacidade de intervenção política.
A regular distribuição de documentos à porta das empresas - marca distintiva do PCP e factor de prestígio e reconhecimento do Partido – constitui um importante instrumento para a criação de organização partidária entre a classe operária e os trabalhadores, mas também é necessário progredir na nossa presença de rua, no aproveitamento das possibilidades criadas pelas tecnologias de informação e comunicação, na valorização da imagem dos centros de trabalho, numa mais cuidada atenção à projecção pública das iniciativas centrais do Partido.
Conforme tem sido sublinhado pelo nosso Comité Central, e as Teses apontam e reafirmam, o reforço do trabalho de propaganda é parte integrante do reforço do Partido.
Apesar de uma importante experiência acumulada (que pode e deve ser valorizada), na qual se regista um grande esforço dos membros e organizações do Partido, é necessário um maior envolvimento das estruturas de direcção na responsabilização e formação de quadros para a propaganda, na gestão e aquisição de meios próprios, na dinamização de estruturas de enquadramento do trabalho de propaganda e informação. Medidas que implicam a ruptura com hábitos e rotinas, que potenciem as imensas possibilidades de uma maior e mais eficaz presença do Partido na sociedade.
Se existe uma responsabilidade colectiva no carácter organizado e estruturado do trabalho de informação e propaganda, a vida demonstra que há também uma responsabilidade individual no papel que cada militante comunista assume no seu local de trabalho, na sua zona de residência ou na sua escola. O que estamos a dizer é que cada um de nós é também a voz do nosso Partido.
A propaganda do PCP, assume assim, um papel fundamental na luta política e ideológica que travamos e é um instrumento que pode e deve ser mais desenvolvido no futuro. A realização do XVIII Congresso, meses antes de importantes batalhas eleitorais, que colocam sempre redobradas exigências no plano da propaganda, deve contribuir para a concretização das medidas que se impõem, criando as condições para travar com êxito as lutas do presente e do futuro.
Podemos não ter os meios e os instrumentos dos nossos adversários e inimigos de classe, não temos nem teremos longas horas nas televisões e elogios nos jornais, mas o nosso Partido fala verdade ao Povo e, se eles têm tudo isso, nós temos a força das nossas convicções, a força da militância, a nossa identidade comunista e esse sonho que é indestrutível de construir uma sociedade sem exploradores nem explorados.
São tempos onde, a par de extraordinários avanços científicos e tecnológicos dos meios de comunicação social, assistimos a uma cada vez maior concentração da sua propriedade nas mãos do grande capital.
Tempos de gigantescas operações mediáticas como as que foram produzidas a propósito da agressão e ocupação do Iraque, da imposição do Tratado de Lisboa aos povos dos países da União Europeia, ou, mais recentemente, das eleições presidenciais norte-americanas.
Tempos onde a sofisticada manipulação da informação é feita ao minuto, não apenas para condicionar as opções de cada momento, mas as opções de fundo, opções políticas, ideológicas, eleitorais, opções de classe.
Tempos onde a actividade editorial se encontra cada vez mais concentrada e dependente e onde os sistemas de ensino projectam os valores das classes dominantes.
Tempos onde se agravam as limitações à liberdade de informação e propaganda por via de leis e práticas antidemocráticas particularmente dirigidas contra o PCP.
Dito de outra forma, são tempos de manipulação, deturpação, mentira e censura, tempos de perigosas manobras destinadas a esmagar a liberdade de expressão, o pluralismo, o direito à propaganda política.
Em Portugal, os mesmos que silenciam o PCP, promovem e valorizam outros partidos, sejam os que beneficiam e concretizam a política de direita, sejam os que, dizendo combatê-la, na verdade procuram impedir o crescimento e o reforço do nosso Partido.
Uns e outros, projectam valores, concepções e modelos facilitadores da aceitação das «dificuldades», das «inevitabilidades», da «ordem natural das coisas» e procuram limitar a compreensão da natureza exploradora do capitalismo, empurram as massas para alternarem entre opções políticas e eleitorais que garantam a continuidade da política de direita, diluem as suas próprias responsabilidades, apagam as contradições de classe, tentam eliminar a perspectiva de luta e as possibilidades de transformação da sociedade.
É neste quadro cada vez mais exigente e complexo, que levamos por diante as tarefas de informação e propaganda do nosso Partido.
Uma intervenção que, sendo de denúncia, assume também um papel de esclarecimento e mobilização para a luta, de esclarecimento sobre as reais possibilidades de resistir e avançar. Uma intervenção que, afirmando o ideal comunista, projecta o PCP como o partido da classe operária e de todos os trabalhadores, como a grande força nacional não só de oposição à política de direita, mas também, força portadora de propostas e soluções para os problemas concretos do nosso País, como a opção justa e necessária para muitos homens, mulheres e jovens que aspiram a mais justiça, liberdade, democracia e paz e que, em muitos casos, podem e devem, esses homens e mulheres, tornar-se comunistas.
E não é apenas para vencer bloqueios, silenciamentos e deturpações que o nosso Partido, numa actividade de informação e propaganda sem paralelo na vida política nacional, distribui milhões de documentos, afixa milhares de cartazes ou faz centenas de iniciativas de agitação. A presença, as posições, opiniões e propostas do Partido decorrem da necessidade de ter um Partido profundamente ligado às massas, ligado ao pulsar da vida, às dificuldades e à luta do nosso povo.
Crescentes limitações de direitos
A resposta às crescentes limitações que se nos colocam no acesso aos principais órgãos de comunicação social, a resposta às limitações antidemocráticas ao direito de propaganda, é o reforço dos nossos próprios meios de propaganda, é o reforço daquilo que depende única e exclusivamente da nossa organização e capacidade de intervenção política.
A regular distribuição de documentos à porta das empresas - marca distintiva do PCP e factor de prestígio e reconhecimento do Partido – constitui um importante instrumento para a criação de organização partidária entre a classe operária e os trabalhadores, mas também é necessário progredir na nossa presença de rua, no aproveitamento das possibilidades criadas pelas tecnologias de informação e comunicação, na valorização da imagem dos centros de trabalho, numa mais cuidada atenção à projecção pública das iniciativas centrais do Partido.
Conforme tem sido sublinhado pelo nosso Comité Central, e as Teses apontam e reafirmam, o reforço do trabalho de propaganda é parte integrante do reforço do Partido.
Apesar de uma importante experiência acumulada (que pode e deve ser valorizada), na qual se regista um grande esforço dos membros e organizações do Partido, é necessário um maior envolvimento das estruturas de direcção na responsabilização e formação de quadros para a propaganda, na gestão e aquisição de meios próprios, na dinamização de estruturas de enquadramento do trabalho de propaganda e informação. Medidas que implicam a ruptura com hábitos e rotinas, que potenciem as imensas possibilidades de uma maior e mais eficaz presença do Partido na sociedade.
Se existe uma responsabilidade colectiva no carácter organizado e estruturado do trabalho de informação e propaganda, a vida demonstra que há também uma responsabilidade individual no papel que cada militante comunista assume no seu local de trabalho, na sua zona de residência ou na sua escola. O que estamos a dizer é que cada um de nós é também a voz do nosso Partido.
A propaganda do PCP, assume assim, um papel fundamental na luta política e ideológica que travamos e é um instrumento que pode e deve ser mais desenvolvido no futuro. A realização do XVIII Congresso, meses antes de importantes batalhas eleitorais, que colocam sempre redobradas exigências no plano da propaganda, deve contribuir para a concretização das medidas que se impõem, criando as condições para travar com êxito as lutas do presente e do futuro.
Podemos não ter os meios e os instrumentos dos nossos adversários e inimigos de classe, não temos nem teremos longas horas nas televisões e elogios nos jornais, mas o nosso Partido fala verdade ao Povo e, se eles têm tudo isso, nós temos a força das nossas convicções, a força da militância, a nossa identidade comunista e esse sonho que é indestrutível de construir uma sociedade sem exploradores nem explorados.